LOCAIS SEM EFICÁCIA EM JOGO DE CONTRASTES
Vítor Oliveira considerou que a sua equipa perdeu dois pontos; contudo, reforçou a liderança após um jogo de contrastes em Matosinhos.
E tanto os leixonenses foram ao mar, que não encontraram o lugar do golo. Muita insistência, mas também imperícia misturada com a falta de sorte, que faz sempre pensar em "dias assim" e que poderiam jogar mais 90 minutos que o desencontro com a baliza parecia uma fatalidade.
Michael foi um guarda-redes seguro (sem largar qualquer bola) e elástico o suficiente para tapar a baliza. Que o digam Roberto (50 e 73 minutos, sem visar o alvo) e Jorge Gonçalves (84'), que, isolado, atirou ao lado, depois de ver o guardião dos algarvios defender de forma soberba aos 65 e 70 minutos bolas com selo de golo. Mas se falarmos de eficácia, então a coisa é ainda pior: dos 16 remates leixonenses, só quatro foram enquadrados na baliza, e Rui Ferreira salvou um cabeceamento de Roberto (34').
Pintassilgo podia ter cometido o crime perfeito, mas viu Beto defender de forma espectacular após fuga de Rodolfo Lima pela esquerda (51').
É que o Portimonense defendeu muito mas bem, nunca atabalhoado apesar de sair mal com a bola jogável. E dos seus 6 remates, só um foi para fora...
O Leixões acabou com três defesas mas mais confuso no ataque. Faltou calma onde não havia faro de golo e a precipitação de bombear bolas só beneficiou os algarvios com compensações defensivas.
in Jornal "Record"; 19 de Fevereiro de 2007
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