Luís Martins vai viver o primeiro clássico algarvio como Treinador do Portimonense. Um desafio que está a levantar grande expectativa na região, até porque o jogo deverá ser realizado em terreno neutro, ou seja, no Estádio Algarve, embora a partida ainda tenha hipóteses de ser mudada para... Portimão. Curiosamente o recinto do jogo fica mais perto de Olhão – cerca de 20 quilómetros – do que da cidade de Portimão, sendo que os alvinegros têm de efectuar uma viagem de mais de 60 quilómetros. "Certamente que isso não é uma vantagem para o Portimonense, mas é a realidade que existe, é ali que vamos jogar e não há nada a fazer, pelo menos é mais perto que o Estádio do Santa Clara, onde jogámos na última jornada", sublinha, com ironia, o Treinador dos algarvios. Terminada que está a primeira volta do Campeonato, o Portimonense é – a par do Chaves – a única equipa que ainda não venceu em casa, uma situação que não deixa de ser pouco normal. "Também não é normal as equipas não possuírem Estádio para jogar e o Portimonense este ano ainda não jogou em casa, sem que isso justifique todavia os resultados menos bons", refere o técnico, acrescentando que este desafio é muito importante. "Não só para o grupo de trabalho, mas também para as pessoas que estão do lado de fora pois tem um significado especial", destaca Luís Martins para quem este tipo de confrontos não é novidade na sua carreira. "Como treinador principal lembro-me de um jogo em juvenis que ganhámos ao Benfica na Luz por 5 -0. Como treinador-adjunto do José Peseiro vencemos o Benfica em casa por 2-0 e espero vencer o próximo com o Olhanense", confessa, esperançado em dar a volta à situação actual do clube. "Não estou satisfeito com os resultados mas a equipa está a subir de rendimento e vamos tentar traduzir isso em pontos. A manutenção está ao nosso alcance", frisa.
in Jornal "o Jogo", 1 de Fevereiro de 2007
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