Desilusão em 45 minutos...

O jogo aproximava-se do final e tudo estava já perdido...

Aspecto desolador das bancadas do Municipal de Aveiro durante o intervalo.


Raphael Freitas acaba de desperdiçar uma grande penalidade que poderia ter resolvido a contenda a nosso favor...


Podem não acreditar mas os lenços brancos eram para Rogério Gonçalves...


Maxi no chão após derrube do guardião Luís Almeida que seria expulso pouco depois.


Ricardo Pessoa na reposição de uma bola pela linha lateral quando o Portimonense dominava a partida.

O Prof. Pedro Lima assiste com muita atenção ao desenrolar da partida.

Podia ter terminado assim...

Pouco antes de se iniciar a partida, o ritual do costume.

Aspecto do Municipal de Aveiro a poucos minutos de se iniciar a partida.

Parti para Aveiro bastante confiante apesar do resultado da primeira mão ser curto, mas mesmo assim partíamos em vantagem.

Uma excelente iniciativa de Carlitos, que enquanto esteve em campo demonstrou ter qualidades para estar no onze inicial, proporcionou a Maxi, o melhor e mais inconformado elemento do Portimonense ao longo dos noventa minutos, um golo que abria excelentes perspectivas para passar esta eliminatória.

O Portimonense assumiu o controlo do jogo, apesar do Beira-Mar procurar a igualdade como seria de esperar, e tudo corria bem para as nossas cores até ao momento do jogo, na minha opinião, Maxi é derrubado pelo guardião Luís Almeida, que acaba sendo expulso, e o Portimonense dispõe de uma grande penalidade que a ser convertida selaria o destino da eliminatória. Rogério Gonçalves vinha desde há largos minutos a ser apupado pelos adeptos aveirenses e foi neste clima de desespero para os nossos adversários que Raphael Freitas teve a oportunidade de se redimir da grande penalidade falhada no jogo da primeira mão. Quem diria que falharia e ainda para mais de uma forma totalmente despropositada?!

Mesmo assim chegaríamos ao intervalo a ganhar por uma bola a zero e a jogar contra dez adversários. Por ironia do destino, Carlitos, um dos melhores em campo, seria erradamente expulso pouco antes de se chegar ao intervalo mas o árbitro corrigiu de imediato o erro, mostrando-lhe o amarelo. Dois minutos após o início da segunda metade do jogo, Carlitos voltaria a ver o amarelo e o consequente vermelho.

De qualquer das formas, as equipas ficavam igualadas em número de jogadores e nada faria prever o que se seguiu...

O Beira-Mar a partir deste momento dominou a partida até final e acabou por avançar para a fase de grupos da Taça da Liga de uma forma merecida porque lutou e acreditou que sem perder a cabeça seria possível dar a volta ao resultado. O Portimonense apenas se pode queixar de sí próprio e interessa analisar o porquê de se ter transfigurado por completo da primeira para a segunda parte. A nossa produção durante os 49 minutos desta segunda metade do jogo foi nula, apesar de podermos ter selado a passagem à próxima eliminatória a três minutos do final num forte mas denunciado remate de Nuno André Coelho à figura de Litos. Perdoem-me a franqueza, mas não seria justo!

Continuo a apoiar este grupo de trabalho e acredito que melhores dias virão mas o espectáculo que assisti após o intervalo que explicação pode ter? Não consigo encontrar razões para tal e saí do Municipal de Aveiro totalmente desiludido e com lágrimas nos olhos...

Sinceramente, pensei que após o Rio Ave, Naval, Belenenses, agora seria a vez do Beira-Mar cair aos nossos pés. Vi todas as partidas desta Competição e pensava que assistiria a mais três... Enganei-me... e estivemos tão perto desse objectivo!

Dou os meus parabéns ao Beira-Mar, à forma como os seus jogadores e o seu técnico reagiram à adversidade e acreditaram sempre nas suas capacidades. A arbitragem também esteve a meu ver muito bem. Quanto ao Portimonense? Volto a fazer a mesma pergunta: o que aconteceu ao intervalo?