Pese o esforço feito nas últimas horas, antes do fecho do período de inscrições, no sentido de, pelo menos, garantir um avançado para reforçar o sector mais debilitado da equipa, o Portimonense não contratou mais nenhum jogador. Os escassos recursos financeiros de que dispõe, aliados a inúmeras hipóteses goradas, fizeram com que o Portimonense não entrásse em loucuras...
Depois das movimentações ocorridas, o Portimonense fica com um plantel de 23 jogadores (incluindo os juniores brasileiros Codó e Diego Vicente) para disputar os 13 jogos que faltam para o final da prova. Terão que ser estes jogadores a conseguir a tão ansiada recuperação na tabela classificativa, de modo a obterem a manutenção na Liga Vitalis.
Desde o início do Campeonato abandonaram o Portimonense, para além da equipa técnica liderada por Luís Martins, 7 jogadores. Thiago Coimbra, filho de Zico, nem um minuto actuou e acabou por ser o primeiro a sair rumo ao Brasil, para representar o Madureira.
Os senegaleses Mamadou e Malick, poucos minutos actuaram e nunca aparentaram ter valor para se impor no Portimonense. Acabaram por ir jogar para o Juventude de Évora, que tenta escapar à descida para a 3ª Divisão.
O médio Rui Ferreira saíu para o Sp. Espinho, regressando ás suas origens. Carlos Manuel, que chegou a ser titular com Luís Martins no comando, acabou por ser dispensado por Vítor Pontes. Joga no União da Madeira.
O avançado Osvaldo, que acumulou sucessivas lesões em Portimão, não tendo alinhado qualquer minuto, rumou ao Ourense de Espanha, onde tem jogado e inclusivé já marcou golos.
Maxi Bevacqua, que acabou por ser dispensado com alguma surpresa, foi dos últimos jogadores a abandonar o grupo. O seu rendimento em campo não justificava o elevado ordenado que auferia. Desconhece-se onde irá jogar.
Para colmatar estas saídas, entraram 4 novos jogadores, todos já com Vítor Pontes no comando.
Tchomogo foi o primeiro a chegar. Solimar, emprestado pela Naval, Vouho, emprestado pela Académica, e Vladimir Volkov, proveniente do BSK Borca (Sérvia) fecharam o plantel.
Pese o número de jogadores ter ficado reduzido, sairam jogadores que pouco fizeram ao serviço do Portimonense. Sou da opinião que deveria ter sido contratado mais um avançado, face à saída de Bevacqua, no entanto o rigor orçamental levado a cabo por esta Direcção põe a estabilidade financeira do Portimonense acima de qualquer opção que possa hipotecar o futuro e a viabilidade do clube. Em tempos de crise, quem não tem cão, caça com gato...
Rafael, jovem prodígio brasileiro, continua uma incógnita. A treinar com o plantel sénior, não se sabe quando estarão resolvidos os problemas burocráticos em torno da sua inscrição na Liga. Resta-nos esperar para ver este miúdo a jogar, se entretanto não aparecer um outro clube com melhores recursos financeiros a resgatá-lo...
Serão estes os jogadores que nos irão dar muitas alegrias e que eu acredito que nos irão dar a enorme alegria de ficarmos na Liga Vitalis.
FORÇA PORTIMONENSE!
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