segunda-feira, 1 de junho de 2009

Artigo de Opinião: A importância de ter jogadores da casa

Quem assistiu ao último jogo da época, no Estádio Municipal de Portimão, pôde constatar algo que pode dizer muito acerca da importância de ter jogadores da casa na equipa.

Assistiu-se - arrisco a dizê-lo - à mais ruidosa e participativa manifestação de apoio de toda a época, com a entrada do jovem guarda-redes Fábio Sapateiro, produto das escolas do Portimonense.

O facto de se dar oportunidades aos jovens talentos que vão surgindo dos escalões de formação proporciona inúmeras vantagens. A maior delas é, na minha opinião, o facto de motivar o público. Um público motivado, proporciona maiores receitas de quotização, de bilheteira, de merchandising, porque as pessoas se sentem identificadas com a equipa. São os filhos da terra que estão a representar as nossas cores.

Mas não é a única vantagem. Estes jogadores à parte da natural maturação necessária na subida de escalão e na passagem da adolescência para a vida adulta, já conhecem o clube, as pessoas, o Futebol, a cidade e o clima, logo necessitam de um menor período de adaptação.

O apoio do público a estes jogadores, faz com que os níveis de motivação os levem muitas vezes a superar-se, sentindo-se mais confiantes, realizando boas exibições e registando uma mais rápida evolução. A pressão que é exercida é muito menor, pois existe mais tolerância.

Numa primeira fase seria possível ao clube economizar em salários - e não estou a dizer que por serem da casa devem ganhar menos que os outros - mas por motivos óbvios, como o facto de estarem a iniciar a vida desportiva como profissionais, e de normalmente disporem de alojamento familiar, lhes permite ter custos mais reduzidos, tendo como vantagem estarem perto da família e na terra onde cresceram.

Outra vantagem, é o facto destes jogadores poderem representar mais valias para o clube, em caso de se afirmarem e despertarem cobiça de clubes de outros patamares.

Por último, a maioria dos jogadores que fazem a sua formação no nosso clube, são jovens que sentem o emblema do Portimonense, e são capazes de lutar até ao final pelas cores que representam, e isso obviamente reflecte-se em campo. É por este motivo também que o público exulta sempre que um dos nossos joga na equipa principal.

Nota: É óbvio que também existem pontos negativos, mas neste artigo quis destacar apenas as vantagens (que superam largamente as desvantagens), de traçar uma linha de rumo com base na aposta na formação.

39 comentários:

Augusto - Parchal disse...

os jogadores da "casa" são importantes disso não tenho duvidas , para os mesmos terem sucesso e afirmarem-se como mais valias o grupo de trabalho que ser forte para que estes miudos não serem lançados ás "feras" de qualquer maneira , quando se fala em publico motivado , gera mais receitas , pode ser , mas a motivação maior vem das vitorias e conquistas , isso só é possivel com uma equipa forte e competitiva e consiga ganhar jogos em casa , vamos ver se na proxima epoca o Nosso Portimonense consegue ter uma equipa á Portimonense , onde em Portimão ninguem passava , o factor casa era a base principal dos pontos conquistados.

Como Socio e Portimonense 100% tenho 2 sonhos , ver o Portimonense de novo na 1ª Liga e na final da Taça de Portugal.

Anónimo disse...

Sem dúvida alguma que dá mais gosto apoiar um miudo da terra que sabemos que realmente está dentro de campo a dar o máximo, do que apoiar qualquer outro jogador.

Vado disse...

Vale muitos mais um rapaz da casa do que 10 brasileiros ou meninos do FCPorto que só servem para encher os bolsos a quase todos no futebol portugues menos aos clubes..O post é bonito mas utopico.. Os clubes sao comandados por Passaroes de poleiro e um verao sem entre 10 ou 20 entradas e saidas não é "aconselhavel".

Bruno disse...

Como a economia do pais esta,mais cedo ou mais tarde os clubes acabaram por ter de apostar fortemente na formação,senao atraves das "banhadas" que em grande parte levam,arriscam-se a fechar portas ....

Raul disse...

eu aposto que os clubes até querem ficar com jogadores da formaçao, mas outras questoes devem vir ao de cima, empresarios ou assim, pq só tras VANTAGENS a admissao de jogadores da cidade!

Sugestão disse...

como o olhanense po ano nao esta na nossa competiçao, gostava que se realiza-se mais jogos treinos contra eles! todas as equipas no norte durante as interrupçoes de campeonato jogam entre si, e nós? contra o lagoa? alvorense? juniores? ao menos com o olhanense havia alguma competitividade!

Anónimo disse...

8 jogadores do estrela rescindiram! nenhum serve? somos bons de mais pa ter jogadores destes? que conseguiram a permanencia na 1ª sem receber..

Anónimo disse...

este blog fala sobre jogadores da terra mas o João Vitor nem aparece nas traferencias, será que desapareceu????

Anónimo disse...

Alguem pode confirmar se é verdade que o Fabinho esteve a treinar no Villareal em Espanha? Se for verdade pergunto o que é que esta direcção está à espera para fazer contratos de formação com alguns jogadores, pena que com este já vá tarde...

Net-Curriculum disse...

João Vitor renovou hoje.

O.J. disse...

Caros Portimonenses,
Antes do mais quero dizer que no essencial concordo com o exposto no texto.
No entanto, para que a opinião do autor do post seja uma realidade, muitas alterações teriam que ser feitas na estrutura do clube e, acima de tudo, nas competições a nível nacional.
Ao nível do clube tem que ser feita uma restruturação de todo o futebol, mas ao contrário do que a maioria pensa, a reforma teria que ser feita a partir dos escalões de formação (da base da pirâmide até ao topo). Ou seja, era preciso criar uma base de trabalho uniforme para todos os escalões de formação, sendo que o futebol sénior é que teria que se adaptar, e não ao contrário como tem sido adoptado por vários clubes.
Para que fosse posto em marcha era necessário criar a figura de Director Técnico, o qual iria determinar as directrizes técnico-tácticas a ser implementadas pelos treinadores de todos os escalões. Tais treinadores responderiam sempre perante ele, mesmo o treinador do futebol sénior.
Aos jogadores em fase de transicção para o futebol sénior teria que lhes ser dada a oportunidade de regularmente trabalhar e contactar com a realidade profissional.
Além disso, seria necessário que a Direcção do Clube assumisse um compromisso a longo prazo com a estabilidade.
Enfim, tudo isto deveria ser no seguimento de uma restruturação das competições nacionais, sejam elas profissionais, semi-amadoras ou amadoras, em que todos clubes deveriam ser obrigados a ter no plantel sénior entre 20 a 30% de jogadores formados nas escolas do clube.
Saudações

Anónimo disse...

Concordo com o OJ mas no entanto o PSC têm um passivo assinalável com um montante que é preocupante e eu pergunto - Com plantéis como o que tivemos este ano que possibilidade teremos de olhar para o futuro com ambição e confiança, essa restruração se não acontecer dá legitimidade a direcções para seguirem esta política desportiva que não leva a lado nenhum!?

Com o orçamento que tinhamos para esta época não era possível fazer muito melhor!?

Com uma base de 13/14 jogadores com experiência de I ou II Liga e uma mescla de ex-juniores e jovens com potencial que sejam detectados na região ou onde quer que sejam e que não constituam investimentos irrealistas por parte do clube, não se fazia um plantel que na minha opinião conciliava algumas coisas que do PSC estão há uns anos arredadas - Vontade de Vençer, Espiríto de Sacrifício e Ambição... para além do facto que se algum jogador se destacasse este poderia constituir um encaixe financeiro extra!

Haja coragem por parte da direcção de manter no plantel o Anderson, o Hernâni pelo menos.

PS- A contratação do Rúben abre uma esperança que esta época a política de aquisições será muito mais criteriosa e com uma prespectiva de futuro!

P. disse...

Teoricamente de facto é assim que as coisas que deveriam funcionar. Passá-las à prática é bem mais complicado.

O Portimonense tem condições deficitárias para a formação. Nos últimos anos, nenhum valor saíu do Portimonense para se impôr na divisão principal, nem sequer na Liga de Honra. Logo, não me parece plausível admitir que o clube tenha falhado quando dispensou determinados atletas que não singraram, nem no nosso clube, nem nos outros por onde passaram.

O clube cumpre a sua missão enquanto orientador mas não pode ser responsável por garantir trabalho a todos, principalmente quando se começa a exigir posições cimeiras de campeonatos profissionais.

Querer ter uma equipa totalmente constituída pela formação pode ter inúmeras vantagens como o despertar da paixão futebolistica pelos filhos da terra. Mas também se torna necessário assumir que as dificuldades competitivas iriam necessariamente aumentar sem os devidos "reforços" pois, neste momento, não há qualquer tradição de formação que alimente os Campeonatos Profissionais (Liga de Honra e Primeira Liga) com jogadores do Portimonense.

O Ruben será sem dúvida benvindo no regresso a Portimão mas nunca foi titular indiscutível no Varzim.
O Moutinho não foi totalmente formado em Portimão.

Para além destes, encontram outros jogadores formados em Portimão nos campeonatos principais, que nos levem a pensar que a respectiva dispensa tenha sido um erro? Ou que a nossa "cantera" coloca todos os anos fornadas de jogadores nos clubes profissionais?
Eu não estou a ver nenhum.

Numa coisa estou de acordo. Quando determinadores "reforços exteriores" não rendem, mais vale ter o lugar ocupado por um dos nossos, dando-lhe as mesmas oportunidades de errar e aprender, ou seja, evoluír.

Anónimo disse...

simões esse texto é teu ou do teu amigo presidente?

Jorge do Carmo disse...

nao deixas de ter razao em algumas coisas que dizes mas por exemplo o veloso foi rodar 1 ano no olivais onde nao era titular e no ano aseguir apostaram nele e tornou-se titular indiscutivel no sporting, aqui mandam embora e depois ja nao serve para mais...

começando por tras o Ivo,Diogo,Fabio Sapateiro jovens algarvios so aqui estavam 3 jovens com valor o ivo fez uma grande epoca seria uma boa aposta para a nossa baliza a este juntando o nilson, Ruben, Joao Vitor, vandim lagoa , Roberto , Boiças, podendo subir mais um ou o hernani ou o Anderson mas seria melhor esses 2 assinarem e serem emprestados para ganharem ritmo so aqui estariam 9 a 10 jovens com valore potencial num plantel de 23 era depois ir buscar 13 a 14 jogadores experientes de 2ªliga e é assim que se formam grandes planteis misturar a experiencia com a juventude e o querer já para nao falar no joao paulo o extremo que penso que esta no chipre,o codo tambem fez uma boa epoca tambem merecia uma oportunidade,
fazer contrato de formaçao com fabio nunes, bruno e vitor que penso que este ano sobem a juniores e tem muito valor mas em portimao valor so nao chega é preciso acompanhamento das pessoas e serem apostas, eu quando o portimonense nao joga em casa vou ver alguns jogos das equipas da zona Lagoa, Lagos, Silves, Messinense e ate o louletano contra o farense fui ver e nas divisoes mais fracas á jogadores com valor é preciso é saber onde andam ou pensam que o leixoes faz os planteis com que jogadores ?

P. disse...

Anónimo,

Quem souber contar saberá quantos jogadores saíram da formação do Portimonense para se destacarem nos principais campeonatos, e podes recuar uns bons anos que nem deve dar para uma mão cheia.

Digo-o com pena pois uma boa formação tem efectivamente todas as vantagens que o Ruben enunciou.

Portanto, respondendo à tua pergunta, tratando-se de factos, o meu texto poderia ter sido escrito por qualquer pessoa que saiba contar.

Anónimo disse...

tem alguma verdade isso mas no algarve sais do portimonense ou do olhanense e tens 2 ou 3 clubes nas ligas profissionais sais de uma equipa do norte tens dezenas ou centenas logo a visibilidade é maior e mais facil dar a continuaçao e o acompanhamento aos jogadores penso eu de que...

Anónimo disse...

boiças, janita, ivo lagoa diogo silves

Anónimo disse...

Desculpem-me mas o Simões deve ser grande atazado mental para não lhe chamar outro nome. Ao contrário o Jorge do Carmo fez comentário sóbrio e intelegente, alguns daqueles jogadores se tivessem sido acarinhados,trabalhados com atenção talvez hoje o nosso Portimonense jogasse c/ 3 ou 4 filhos da terra mas enfim os de fora é que são bons. Mas os que mandam também não são de PORTIMÃO.

Anónimo disse...

Deixo aqui uma entrevista de Cornel, jogador que ven fazer a pre epoca com os juniores do Portimonense.



Cornel sonha com o benfica



Jogador nasceu na Moldávia há 16 anos e há cinco que reside na vila de Ourique.

Ser futebolista profissional é sonho que Cornel alimenta desde muito novo.


Com apenas 16 anos, Cornel Curciubas alimenta o sonho de todos os jovens futebolistas: chegar a um grande clube. A ilusão deste jovem nascido na Moldávia que actualmente representa as cores do entradense no campeonato distrital de juvenis pode tornar-se realidade, depois de na passada semana ter sido por duas vezes observado in loco pelos responsáveis do benfica, no Centro de Estágios do Seixal.
“Foi uma experiência boa”, revela com timidez, mas num “alentejanês” quase perfeito, o jovem médio ofensivo, que mesmo de olhos abertos sonha em chegar a um grande clube do futebol português e atingir, dentro das quatro linhas, o nível dos ídolos Zinedine Zidane e Lionel Messi. “Ser futebolista profissional é o meu sonho desde pequeno”, confessa o jovem jogador ao “CA”.

Orgulho. “Já há mais de um ano que o Cornel está a ser observado [pelos encarnados] e na passada semana quiseram ver a sua evolução, entre jogadores do benfica. Agora o treinador vai fazer o relatório e depois eles é que sabem o que vão fazer”, adianta ao “CA” o técnico da equipa de juvenis do entradense, que acompanhou o jogador nos dois treinos realizados no Seixal.
Na opinião de Abelha, Cornel tem grandes potencialidades para singrar no exigente mundo do futebol e o facto de estar, actualmente, nas cogitações do benfica é motivo de orgulho. “Para a equipa, para os entradenses, para o concelho de Castro Verde e até para o distrito de Beja”, sublinha o técnico entradense.
De Orhei para Ourique. Cornel Curciubas nasceu há 16 anos em Orhei, pequena cidade na zona central da Moldávia onde viveu até há cinco anos, altura em que se mudou com os pais para Portugal e para a vila de Ourique.
“Foi difícil [vir para Portugal]. Tive de deixar os meus amigos e família. E foi complicado aprender a língua. O primeiro ano foi muito complicado, mas depois fiz amigos e já não está a ser complicado”, recorda o jogador, que frequenta actualmente o 9º ano de escolaridade e pensa, caso não consiga singrar no exigente mundo do futebol profissional, tirar um curso ligado ao desporto, “talvez de educação física”.
Hoje, Cornel afirma estar “totalmente adaptado” a Portugal, mas continua a sentir-se moldavo. “Afinal, vivi lá 12 anos”, justifica. E se no futuro concretizar o sonho de ser futebolista profissional, optaria pela selecção moldava ou portuguesa? “Ainda não posso responder a isso [risos]. Não sei… Mas acho que preferia Portugal”.

Ruben disse...

Simões, como é teu estilo, no primeiro comentário usaste e abusaste da demagogia :)

Não se pode usar a desculpa de não termos actualmente jogadores saídos da nossa formação nas equipas de topo, para justificar que continuemos a não apostar na formação.

Existiram mesmo bons valores que acabaram por não ser aproveitados, muito por culpa das circunstâncias e inerências do nosso futebol e mercado de transferências, nomeadamente os interesses que giram à volta dos empresários e das negociatas.

Eu não te dava uma mão cheia, dava-te se calhar, nos últimos 10 a 15 anos, uma meia centena de jovens valores que não tiveram oportunidades para mostrar o seu valor, e quem perdeu com isso foi o clube, porque investiu na sua formação durante períodos que podem chegar aos 10 anos por atleta, e não tirou daí nenhum proveito nem desportivo, nem financeiro.

É obvio que para um jogador que sai das escolas do Portimonense (não temos o prestigio dos "grandes"), não é fácil encontrares um clube profissional que te aceite, e muitos destes jogadores acabam por se perder nas distritais, porque na maioria dos casos não têm capacidade para investir na sua carreira, e têm que ficar por perto, para ganhar algum sustento.

Agora se o jogador tiver uma oportunidade no plantel Sénior, como foi o caso do Rúben, já tens um currículo um bocado diferente, e uma perspectiva de carreira diferente.

Anónimo disse...

ruben e porque nao enumerar alguns desses jogadores bons jogadores nas camadas jovens e jogadores que sentem a camisola ate era bom recordar alguns nomes esquecidos

O.J. disse...

Caros Portimonenses,
Continuo a rever-me mais na posição do Ruben.
Efectivamente é complicado para os jovens saídos da formação do Portimonense e de muitos outros clubes em singrar no futebol profissional.
Julgo que o principal problema começa na formação, pois é preciso incutir nos jovens jogadores que a educação formal é essencial no seu futuro e, se não for logo profissional não vem o mal ao mundo, podendo continuar a praticar a modalidade como amador. O que é necessário é manter-se em actividade, podendo conjugar a sua vida escolar ou profissional com o futebol.
O acompanhamento desses jovens jogadores terá que ser feito, não lhes perdendo o rasto, pois para será essencial que sintam que o clube de formação está atento ao seu desempenho.
Em tempo de "vacas magras" é dificil conjugar as alternativas que se colocam ao clube para aproveitar estes jogadores com o baixo orçamento. Mas existem sempre alternativas, as quais, por exemplo, poderiam passar pela "adopção" de um dos clubes da região como " clube-satélite", onde poderiam rodar os jovens jogadores do Portimonense e, assim garantir-se o seu acompanhamento.
É evidente que posto desta forma parece muito vago, mas são com alguns destes contributos que já li por aqui, que se poderá criar um clima de transformação/inovação dentro do clube, onde os sócios, adeptos e simpatizantes teriam uma palavra a dizer.
Saudações!
P.S.: Desculpem o português!

guetov disse...

Compreendo que seja difícil para quem está de fora perceber o porquê de não se apostar nos jovens jogadores formados no clube.

Mas isso não invalida que não se possa questionar sobre o porquê de na prática não existir qualquer interesse em tirar partido dos jovens formados no Portimonense.

Quando esta Direcção tomou posse, uma das suas bandeiras foi precisamente a aposta na Formação.

O problema não está na Formação, que é constituída na sua maioria por profissionais (técnicos e fisioterapeutas) altamente qualificados, que são igualmente grandes referências do ponto de vista humano.

O problema reside na falta de ligação entre a Formação e o Futebol Profissional. Se estou equivocado, apresento as minhas sinceras desculpas a quem de direito, mas parece-me existir funcionários/dirigentes que necessitam urgentemente de passar o testemunho ou de alterar o seu comportamento e a sua postura, de forma a que o Portimonense possa evoluir e desenvolver-se.

Como tudo na vida, seria utópico pensar-se que no Portimonense correria sempre tudo da melhor forma e que todos são perfeitos...

Também não se pode agradar a todos...

Mas se persistirmos nos mesmos erros e se determinadas pessoas continuarem a agir como até agora, o Portimonense poderá sobreviver, mas muito dificilmente sobressairá.

Anónimo disse...

Que dirigentes?!?!
ha dirigentes no nosso portimonense?
na formação deve haver é xulos.

Ruben disse...

Ah, e esqueci-me de referir, que ao contrário do que foi dito, obviamente não defendo que seja preciso ter um 11 titular todo formado por jovens, ou jogadores formados no Portimonense.
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Mas ter todos os anos 3 ou 4, já era um excelente começo.

Net-Curriculum disse...

E depois de no 2 ano mandavas esses 3 ou 4 embora? Ou ficavas com eles?
É porque ao fim de 3 anos já terias no minimo 9 jogadores com o máximo 20 anos. Da idade de por exemplo do Rui Pedro, que muita gente diz que não joga nada.
Imaginem agora se o Rui Pedro fosse formado em Portimão!!
Acham que seria tratado da mesma forma que foi? Talvez não.
Mas seria um plantel muita jovem ao fim de 3 anos, não concordas.

Anónimo disse...

o rui pedro se fosse de portimao nao ia para o banco ja ia sabes para onde ? nao convocados e nunca mais o vias para a posiçao desse tinhamos um bem melhor chamava-se roberto

Ruben disse...

Patrocínio ... isso tem alguma conversa?

No ano a seguir, era fazer a avaliação dos jogadores, como se faz com qualquer jogador.

Os que interessassem ficavam. Os que tivessem propostas interessantes para o clube e jogador, geravam receitas.

Eu nunca disse que era para colocar jogadores da formação a pontapé, só para dizer que temos. É obvio que teriam que ser jogadores com um mínimo de qualidade.

A minha opinião é que a qualidade existe, pelo menos comparativamente ao que se tem visto nos últimos anos. Não há e nem houve coragem de fazer essa aposta.

Por muito que custe a algumas pessoas que leiam isto, jogadores como o Rui Pedro não interessam ao Portimonense. Não se vê ali o mínimo de esforço. Passa por Portimão, e sai sem nada ter dado ao clube, e sem nada ter evoluído.

P. disse...

Conclusão, depois de ler vários argumentos: tenho razão.

Porquê?

Porque ninguém foi capaz de dar o nome de 1 único jogador nas condições que enumerei - que tivessem sido dispensados da nossa formação para serem mais valias em clubes da mesma dimensão.

Ou seja, a formação tem estado aquém do desejado para a integração de jogadores ao nível de uma Liga de Honra.

Tenho fé que a nova fornada que aí vem possa alterar a tendência dos últimos anos. Aposto no Anderson e no Sapateiro.

Tenho dito.

Cumps

Anónimo disse...

Cada um vê as coisas como quer... também posso ir vender para a praça fruta e dizer que a fruta é muito, muito boa. Tão boa que de tão madura e apetitosa que está, ficou com aquele aspecto (podre).

Ah, e também ganho em argumentação 8-)

Ruben disse...

Tens razão no quê?

O que se está a discutir é a aposta na formação, tu dizes que não e dás o argumento que nunca houve nenhum jogador que saísse das camadas jovens que se impusesse em clubes do mesmo nível? Achas que esse argumento é válido? Ok. Caso encerrado.

Ah, mas um exemplo chega?
Emerson (Beira-Mar).

Jorge do Carmo disse...

o veloso nao jogava a titular no olivais e moscavide e no ano seguinte era titular do sporting, simoes sera que o sporting teve mal em apostar num suplente do olivais da 2b? peço desculpa

P. disse...

Jorge do Carmo,

28 jogos e 7 golos. Não só era titular como fez uma época magnífica.

Anónimo disse...

sera que esses jogos foram a titular ? algo me diz que nao

Anónimo disse...

Simões és BURRO.

guetov disse...

Caro anónimo, mesmo que não partilhes a opinião do Simões, achas que insultando-o consegues provar aquilo que pretendes?

Não achas que é preferível contra-argumentar como fez o Ruben para te dar um exemplo?

Eu também não concordo com o Simões no que diz respeito a este assunto mas acredita que burro ele não é de certeza.

Uma das melhores formas de evoluir e aprender é respeitando e dando ouvidos a opiniões e pontos de vista diferentes dos nossos.

Anónimo disse...

é só conversas da treta, vocês quase todos, deixam muito a desejar no k diz respeito a perceberem de futebol

Anónimo disse...

Simões, cresce e aparece.
Se dessem as mesmas opurtunidades que o Porto tem dado, a nivel de ordenados aos jogadores que despensa os resultados apareciam de certeza.
É certo que o Portimonense finaceiramente não aguentava essa situação, mas se quiser tirar proveito da formação terá que seguir uma politica em que os jogadores tenham algum suporte financeiro, de contrário são obrigados desestir.
É o que acaba sempre por acontecer.
Os que o Porto empresta pagam-lhes o ordenado, (segundo dizem) assim podem esperar 1 ou 2 anos por resultados.