terça-feira, 6 de outubro de 2009

Rescaldo do triunfo arrancado a ferros

O jogo de Domingo destoou da maioria das partidas a que temos assistido envolvendo a equipa do Portimonense.

O jogo teve domínio quase absoluto do Portimonense, mas foi praticado um Futebol lento e pouco criativo. O sector defensivo do Portimonense, apresentou uma surpresa, João Pedro actuou ao lado de Rúben Fernandes no eixo da defesa, e o que é facto, é que nunca esteve tão acertado ao longo desta época.

Podemos dizer que o Freamunde também nunca criou grande perigo, e as suas unidades atacantes não mostraram a velocidade e acutilância que outras equipas já impuseram, mas Rúben e João Pedro entenderam-se na perfeição. Mesmo nas laterais Pessoa e Pedroso cumpriram na íntegra a sua missão defensiva.

Adriano foi outro elemento que ajudou sempre a fechar na defensiva, e embora tenha estado menos em jogo, continua a ser o esteio do meio-campo. Revelou algumas dificuldades físicas no final do encontro.

Balú ter ficado de fora foi uma surpresa, mas à medida que o jogo foi passando, a sua ausência não se fez notar.

Outro dos meus destaques neste jogo, foi o brasileiro Diogo, que rubricou a melhor exibição da época, e uma das melhores que já o vi fazer ao serviço do Portimonense. Percebe-se assim melhor a opção de Lito, ao deixar Balú no banco de suplentes.

Outra das ausências do onze que se notou (ou não) foi a de Pedro Moita. Vasco Matos ocupou a sua vaga no onze, e fez um jogo pleno de esforço e entrega.

Na frente de ataque, desta vez, Pires teve uma ajuda de peso. Substituindo Jorge Monteiro, que nem foi convocado, Ben Traoré jogou os 90 minutos ao seu lado. Esta dupla esteve um pouco desacertada, ao longo de quase todo o jogo. Pires como é seu apanágio nunca virou a cara à luta, e Traoré impôs em alguns momentos o seu poderio físico em lances aéreos e também no 1 contra 1, mas quase sempre inconsequentes.

No final, Pires fez valer o seu sentido de oportunidade para dar uma alegria aos adeptos que marcaram presença numa manhã muito soalheira, num Estádio sem qualquer cobertura.

Para finalizar a minha análise, falta-me falar de Aragoney, que apesar de não ter tido nenhum lance genial, esteve na maior parte das vezes bem a lançar os ataques. É também de aplaudir, o facto de ter tentado o remate à baliza por diversas vezes. Foi perdendo preponderância ao logo do jogo.

Alê, teve um jogo quase sempre tranquilo, com apenas algumas saídas da baliza a registar, em antecipação aos avançados do Freamunde.

Os suplentes Bruninho e Ivanildo estiveram desacertados, não conseguiram trazer nada de novo à equipa. Balú esteve 7 minutos em campo, entrou para o lugar de Diogo, que era uma das melhores unidades em campo mas pediu a substituição, e foi neste período que o Portimonense marcou o golo que deu os 3 pontos, que o viriam a isolar no topo da tabela.

A vitória do Portimonense foi justa.

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