in Jornal "A Bola"
in Jornal Record
Liga Vitalis: Rio Ave 1-2 Portimonense
Algarvios deram lição de bem defender
A.M.
Um Rio Ave lento, deserto de ideias e sem soluções ofensivas, foi presa fácil para a equipa do Portimonense que se mostrou mortífera em lances de bola parada. Aliás, a produtividade argarvia neste tipo de lances era, segundo o treinador João Eusébio, conhecida pelas gentes de Vila do Conde, que mesmo assim não conseguiram evitar os golos de Braima e Bevacqua. O Portimonense mostrou que tinha a lição bem estudada, ao povoar o seu meio-campo com cinco elementos, deixando a Bevacqua as despesas atacantes aqui e além apoiado por Vargas ou Eriverton. Aos 21´um livre apontado por Rui Ferreira foi concluído de cabeça por Braima, dando vantagem aos forasteiros. O Rio Ave quase não reagiu e os lances de perigo escasseavam junto da baliza de Etulain. A excepção foi um remate de Chindi, aos 36´, e uma jogada individual de Keita que quase traía o guardião algarvio. Já em período de compensação, Delson, de livre, fez o empate com Etulain a não ficar bem na fotografia.
No recomeço, o Rio Ave surgiu bem melhor, mais rápido sobre a bola e a conseguir criar alguns lances de perigo para a baliza forasteira, mas, aos 81', após um livre apontado por Pintassilgo, foi Bevacqua quem bateu pela segunda vez Mora.
OS TÉCNICOS
João Eusébio
"Continuamos confiantes"
"Sabíamos que era um jogo díficil. O Portimonense foi forte em lances de bola parada. Estamos numa boa posição e continuamos confiantes, pois ainda temos uma margem de cinco pontos. Os nossos objectivos são os mesmos".
Luís Martins
"Tivemos alguma felicidade"
"Foi uma vitória importante perante um bom adversário. Tivemos alguma felicidade, fomos humildes e vencemos com mérito. Este resultado deu-nos motivação. Vamos encarar os jogos que faltam da mesma forma".
in Jornal "O Jogo"
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